Corpo de Bombeiros,
Defesa Civil e SAMU marcam presença na rotina de gaúchos, catarinenses e
paranaenses, fazendo frente a desastres de causas humanas e naturais que afetam
a região. Ao longo da história, a Região Sul do Brasil tem tido demonstrações ano
a ano da importância da presença dos serviços de emergência em suas cidades.
Desastres de grande magnitude, de causas humanas ou naturais, mobilizaram
órgãos e continuam exigindo operações complexas de socorro, resgate, busca e
salvamento e assistência médica e humanitária às vítimas, em ações adotadas
antes, durante e após as ocorrências.
Entre
as tragédias de causas humanas, há destaque na história da Região para
acidentes rodoviários com múltiplas vítimas. Dois deles foram registrados na
BR-282, em Descanso/SC, em 2007 e 2010, vitimando 27 e 29 pessoas,
respectivamente.
O incêndio das lojas Renner em 1976 |
Há
também acidentes aéreos, como a queda da aeronave da Cruzeiro em Curitiba/PR
(21 mortes, em 1958) e da Transbrasil em Florianópolis/SC (54 óbitos, em 1980),
além de ocorrências diversas de incêndio, como o que matou 42 pessoas no prédio
das Lojas Renner, em Porto Alegre/RS, em 1976.
Mais
recentemente, contudo, são os desastres naturais as ocorrências que têm dado maior
trabalho aos serviços. Os episódios mais conhecidos são o Furacão Catarina, em
2004, e os deslizamentos em série no Vale do Itajaí/SC, em 2008, com 135
vítimas fatais e duas desaparecidas.
Também
ocorrências de escorregamentos de terra têm causado danos e óbitos em diversas
cidades dos três estados, além de enchentes e inundações, vendavais e
tempestades, incluindo quedas de granizo.
Outra
característica climática da Região Sul é a ocorrência de tornados, fenômeno
registrado recentemente nas paranaenses Ampére (2009), Ponta Grossa (2010) e
Cascavel (2011), nas catarinenses Tubarão (2008), Guaraciaba (2009) e Caçador
(2010) e nas gaúchas Muitos Capões (2005), Triunfo (2008), Três de Maio (2009)
e Canela (2010), entre outras cidades.
O furacão Catarina em 2004 atingiu a REGIÃO SUL |
Todas
estas emergências geram necessidades diversas de atendimento, desde o resgate
de feridos em cenários de escombros e ferragens, passando pela resposta da
equipe médica para estabilização da vítima e encaminhamento para tratamento,
até ações de assistência a desalojados e gerenciamento de abrigos provisórios.
Tais
medidas visam salvar mais vidas e têm a coordenação de três principais órgãos
de atendimento a emergências, com representação ampla em todo o Sul: Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil e SAMU.
Fonte: Revista Emergência - Ed. Mar 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário